24.6.06

iSummit 06 - Dia 2

"Não receitarás". Essa foi a conclusão (?) do primeiro debate a que assisti hoje, pela manhã, no segundo dia do evento da comunidade global do Creative Commons, no Rio. A discussão, meio que uma lavagem de roupa suja, no bom sentido, entre os membros de projetos de CC em todo o mundo, girou em torno de se é ou não necessário reduzir o número e a complexidade das atuais licencas para 1) buscar um "princípio essencial" que diga, em poucas palavras, a que o CC veio e 2) com isso, supostamente, atrair mais adeptos para a comunidade. O problema é que ao dizer que liberdade (ou CC) é liberar todos os usos, menos o comercial, ou ainda, liberar todos os usos, inclusive os derivativos, pode ser útil para uns, mas não para outros. Em outras palavras, liberdades são relativas e ninguém melhor do que os próprios criadores de conteúdo para definir quais delas eles desejam permitir para cada uma de suas obras individualmente.

Em outra mesa interessante, fui "apresentado" ao site Revver, uma espécie de YouTube, no qual os criadores dos vídeos ganham um dinheirinho toda vez que seu filme for assistido por alguém. Como? Acrescentando anúncios ao final do clipe. Sempre que um vídeo é subido para o servico, a Revver cola um microsoftware (podemos chamar de DRM do bem?) nele, que ajuda a "vender" o vídeo para potenciais anunciantes. Já viu aquele videozinho hilário do Mentos + Diet Coke? Se sim, vc é um dos 3,5 milhões de usuários que estão contribuindo para encher os bolsos da dupla de criadores do vídeo...

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