Nada de novo (de novo) no front
Saiu a lista de vencedores do troféu HQ Mix, que premia os melhores das artes gráficas em dezenas de categorias no ano de 2005. Fica até chato reclamar, porque pela primeira vez participei da comissão organizadora e confesso que estive menos presente do que deveria. O fato é que ano vai, ano vem, e os vencedores sempre são os mesmos. Melhor chargista do Brasil? Angeli. Melhor tirinha? Laerte. Melhor desenhista? Spacca. Isso para não falar nos Tintim, Lobo Solitário, Maus e afins que aparecem na lista de vencedores. Nada contra isso tudo, repito: participei da comissão, reconheço o valor dos clássicos e concordo que em muitos casos a concorrência é baixa mesmo. Mas que, olhar pra uma lista dessas me dá uma vontade louca de correr pra Amazon e comprar uma porrada de HQs gringas, de gente nova (bom, pelo menos mais nova que o Manara, com certeza) de quem eu nunca ouvi falar, ah isso dá. Sem falar nos Bruno D'Angelo, Arnaldo Branco, Andre Dahmer, Guilherme Caldas, Mascaro e Lin da vida que estão aí para todo mundo a ver a um tempo considerável, mas reconhecimento que é bom, nada. Pronto, falei. Que venha 2007.
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