Memristor
O memristor é o quarto elemento de circuito fundamental, juntamente com o resistor, o capacitor e o indutor. A diferença entre eles é que o primeiro só foi desenvolvido no ano passado, após muitos anos de pesquisa no HP Labs. A sua existência havia sido prevista em 1971, em um artigo obscuro de Leon Chua, mas foram necessários 37 anos até que alguém o desenvolvesse de fato.
O memristor apresenta uma resistência que varia com a tensão. Até aí, nenhuma novidade. A sua real importância está no fato de que a resistência se mantém após a tensão ser retirada. Ou seja, é um elemento que apresenta memória (daí seu nome).
A aplicação imediata é obviamente a construção de dispositivos de memória mais eficientes. Segundo R. Stanley Williams, líder da equipe que desenvolveu o memristor, “você poderia deixar todos os arquivos do Word e planilhas abertas, desligar o computador, e sair para pegar um café ou sair de férias por duas semanas. Quando você voltar, você liga o computador e tudo está instantaneamente na tela, exatamente onde você deixou".
Mas a maior promessa desse novo elemento pode estar na pesquisa e construção de inteligências artificiais. Sua estrutura é bastante semelhante a de uma sinapse. No momento, já há pesquisas com objetivo de reproduzir aspectos do cérebro, com transistores no lugar dos neurônios, nanofios da barra que liga os memristors (como na imagem acima) como axônios e memristores no cruzamento desses fios como sinapses.
Para mais detalhes, e ter uma noção de quão doloroso (e recompensador) pode ser o processo de desenvolvimento de inovações, vale o longo artigo da IEEE Spectrum de dezembro, escrito pelo próprio R. Stanley Williams.
O memristor apresenta uma resistência que varia com a tensão. Até aí, nenhuma novidade. A sua real importância está no fato de que a resistência se mantém após a tensão ser retirada. Ou seja, é um elemento que apresenta memória (daí seu nome).
A aplicação imediata é obviamente a construção de dispositivos de memória mais eficientes. Segundo R. Stanley Williams, líder da equipe que desenvolveu o memristor, “você poderia deixar todos os arquivos do Word e planilhas abertas, desligar o computador, e sair para pegar um café ou sair de férias por duas semanas. Quando você voltar, você liga o computador e tudo está instantaneamente na tela, exatamente onde você deixou".
Mas a maior promessa desse novo elemento pode estar na pesquisa e construção de inteligências artificiais. Sua estrutura é bastante semelhante a de uma sinapse. No momento, já há pesquisas com objetivo de reproduzir aspectos do cérebro, com transistores no lugar dos neurônios, nanofios da barra que liga os memristors (como na imagem acima) como axônios e memristores no cruzamento desses fios como sinapses.
Para mais detalhes, e ter uma noção de quão doloroso (e recompensador) pode ser o processo de desenvolvimento de inovações, vale o longo artigo da IEEE Spectrum de dezembro, escrito pelo próprio R. Stanley Williams.
Marcadores: tecnologia
0 Comentários:
Postar um comentário