DR9

Matthew Barney: artista americano que trabalha com escultura, desenho, fotografia, cinema, etc.
Drawing Restraint: série de situações em que Barney usa aparelhos criados por ele para dificultar a execução de desenhos (coisas como desenhar pulando em um trampolim, arrastando uns pesos, etc).
Björk: Todo mundo sabe quem é. Casada com Matthew Barney.
Drawing Restraint 9: Filme de Barney com participação da esposa e uma história bastante estranha. Trailer obrigatório. Vale uma circulada pela sessão do DR9 no site dos outros Drawing Restraints. Assustador de tão bonito.

Google Idol

Como é que você não pensou nisso antes?

'Eu atropelo duendes'

A OMG Clothing, empresa batuta que teve a idéia de criar concursos online permanentes para escolher as estampas de suas camisetas - os usuários submetem as ilustrações, as mais votadas vão parar nas camisetas - está inventando moda de novo: além dos desenhos, agora os usuários também podem enviar frases ou slogans que renderiam boas camisetas. O site tem um ranking das favoritas do público e, quem tiver a frase escolhida, ganha US$ 100 em dinheiro e outros US$ 100 em vales na loja virtual da OMG.

Domínio público em quadrinhos

Tudo o que você sempre quis saber, incluindo algumas coisas que você não precisa saber por serem específicas do direito americano – mas ainda assim vale a pena ter em mente – sobre direito autoral, domínio público e fair use. Em quadrinhos. E em Creative Commons.

Clássicos do rock

Pense em qualquer disco de rock importante, desses que mudaram a história do gênero. Se o livro sobre ele ainda não saiu pela série 33 1/3 é só checar: já existe previsão para o seu lançamento.

Que vergonha!

Depois que todo o barulho, confusão, acusações, protestos e pedidos de desculpas (?) em torno do caso do rootkit da Sony começaram a se dissipar... história semelhante tem início no Brasil.
Parece que, ao comprar algum dos novos cds da Marisa Monte lançados pela EMI, você leva pra casa, além de toda a "genialidade" musical da moça, um programa de DRM a ser instalado na sua máquina para garantir que você não faça nada, nada, nada de errado com as músicas pelas quais você pagou. Ah, e ao que parece, se você não fala inglês vai ter que concordar com tudo mesmo sem entender. Melhor ainda, mesmo que você fale inglês e discorde, você é obrigado a concordar no final. E, para finalizar, em caso de arrependimento eles já avisam que a desinstalação do programa vai deixar umas coisinhas pra trás. O relato foi dado ao boingboing e já tem gente dizendo que não é só com a Marisa Monte não...

García Marquez já sabia?

"Era como se Deus tivesse resolvido pôr à prova toda a capacidade de assombro e mantivesse os habitantes de Macondo num permanente vaivém do alvoroço ao desencanto, da dúvida à revelação, ao extremo de já ninguém poder saber com certeza onde estavam os limites da realidade. Era uma intrincada maçaroca de verdades e miragens (...)."
Trecho de Cem anos de solidão que fala sobre a reação dos habitantes de Macondo às novidades tecnológicas que começavam a chegar à vila graças à estrada de ferro recém-inaugurada.

Pois é, isso faz pensar que nosso momento provavelmente não é tão único quanto gostamos de acreditar.

Super públicos

Interessante post de Danah Boyd sobre o que são super públicos.
A idéia é que o conceito de público sempre esteve de certa forma ligado a espaço, tempo e audiência. Com o surgimento da "vida digital" essas restrições desapareceram. Ao se publicar algo na rede não se tem mais controle sobre quem, quando e como essa informação vai ser consumida (bem diferente do que acontece com um jornal, por exemplo, que tem sua circulação restrita em espaço, tempo e audiência).
O conceito é novo e é importante para se entender coisas como "o que significa falar através do tempo e do espaço para uma audiência desconhecida" e "o que acontece quando não se pode prever quem vai ver seus atos porque eles não são visíveis agora mas podem ser amanhã".
Vale muito acompanhar esse e outros assuntos relacionados no blog da moça.

Geoblogs

A Wired fala sobre o Platial, um serviço que permite a criação de mapas personalizados, com marcadores sobre os restaurantes e livrarias preferidos, momentos marcantes, etc.
Essa coisa de mashups não pára de surpreender. Pena que não rola São Paulo ainda.

Picareta ou não

Ninguém consegue concluir nada sobre qualidade/relevância/honestidade/etc do Cansei de Ser Sexy. Mas é fato que eles vão lançar pela clássica Sub Pop.
Não que isso resolva alguma coisa...

O novo velho nu

Outro dia lembrei desse site para recomendar a um amigo e voltei para fazer uma visitinha. O Hegre-Archive é, sem qualquer chance de discussão, o lugar onde estão as mulheres mais fenomenais da web... como vieram ao mundo.

Criado em 2002 pelo fotógrafo norueguês Petter Hegre, o site tem hoje mais de 67 mil imagens, sem pudor, mas também sem vulgaridade, num estilo que foi batizado de "the new nude". A maioria dos ensaios é fechado para assinantes, mas há um "free tour" que é mais do que suficiente para deixar qualquer um de queixo caído.

Em tempo, Hegre é o mesmo sujeito que ficou famoso, em 2003, por ter feito um livro de fotos íntimas onde a personagem principal era a sua própria esposa, a modelo ucraniana Luba.

Medo...

Mais uma facada no coração de Alan Moore? Não sei, não vi.

Casual, pero no mucho

Em sua edição de número 34, a revista de crítica de videogames The Escapist traz um artigo interessantíssimo sobre o sucesso comercial dos chamados "casual games". Como em toda a indústria cultural, a idéia de sucesso, aqui, não deve ser confundida (muito pelo contrário) com a idéia de qualidade. A tese de Attack of the Parasites, o título do artigo, é a de que todos os portais de games hoje se parecem - não por acaso - e que, principalmente nesse novo filão da indústria de jogos, nada se cria, tudo se copia.

Kazuo Koike

O site da editora Dark Horse traz uma rara entrevista com Kazuo Koike, roteirista da obra-prima do mangá Lobo Solitário. Entre os tópicos da conversa estão a explosão dos mangás nos EUA (sua força está nas "fraquezas" dos personagens), a descoberta oportunista do mangá pelo próprio governo japonês (US$ 125 bilhões de faturamento anual não é motivo suficiente?), entre outros... Speak English?

Transformando funcionalidade em arte

Abaixo o RFID! Além dos potenciais problemas de segurança e privacidade, com esse tipo de controle nunca vai ser possível criar coisas legais como esses códigos de barra que o pessoal da Pfadfinderei fez para alguns discos do Bpitch Control.

O que vem por aí

Ontem foi o último dia da O'Reilly Emerging Technology Conference, mais conhecida como ETech. Essa é uma conferência que junta um monte de gente muito boa para tentar entender para onde a tecnologia indo. Só pra ter uma idéia de quem passou por lá: George Dyson, Kathy Sierra, Dick Hardt, Joel Spolsky e o anfitrião Tim O´Reilly.

O tema desse ano foi "A Economia da Atenção". A idéia básica é que a quantidade de recursos para se trabalhar com a informação (armazenamento, banda, processamento e o conteúdo propriamente dito) não pára de crescer. Além disso, a quantidade de informação que existe por aí ultrapassou a capacidade humana de se lidar com ela. E é essa a pergunta que a conferência tentou responder: o que fazer para não se perder no meio de todo esse conhecimento?

Tentarei escrever nos próximos dias a respeito de algumas sessões e assuntos que surgiram por lá. Claro, depois que eu conseguir me organizar e lidar com todos os blogs e podcasts que cobriram o evento, já que, infelizmente, eu não estava em San Diego nos últimos dias. Pois é, "Economia da Atenção", "Economia da Atenção"...

Livre acesso à informação

Várias vezes deixei de postar alguma coisa aqui pois o link principal para o assunto exigia algum tipo de registro (como em matérias do NY Times, por exemplo). Por acreditar que a maioria das pessoas desiste quando se depara com aqueles formulários gigantescos, preferindo desencanar da matéria para não ter que dar o nome do seu animal de estimação e brigar com campos de CEP que não aceitam os códigos brasileiros, deixava o assunto passar.
Mas esses dias topei com uma iniciativa ótima, o BugMeNot. Ele é um repositório com usuários e senhas para um monte de sites, é só fazer uma busca por determinada URL para ver uma lista com várias possibilidades. Melhor ainda, já existe uma extensão para o Firefox.
Vale lembrar que caso não se ache informações de registro para um desses sites chatos procurados e se encare o diabólico formulário, não custa nada mandar para o BugMeNot o par usuário/senha criado (claro que isso só vale para os casos em que você NÃO TENHA USADO informações reais).