Duh!
Já adianto, a vida sem botões é bem mais difícil do que se pode imaginar.
Mais uma dica do Ronex.
Raymond Pettibon, o responsável pela clássica capa do clássico Goo, começou através de trabalhos dentro da cena punk de Los Angeles (chegou a ser baixista do Black Flag) e ficou conhecido por seus desenhos compostos por imagem e texto, com cara de HQ. Algumas de suas obras podem ser vistas aqui e aqui.
Achei os culpados por coisas como essa aí ao lado: The Designers Republic. Para entender um pouco melhor (ou não): entrevista 1 e entrevista 2. E, pra constar, o site da Warp é deles também.
Parables: An Anthology reúne 4 livros do animador e cartunista canadense Michel Gagné. Nessa coleção ele conta, através de paisagens surreais e monstros mais ainda, histórias simples e fáceis, que só não podem ser consideradas infantis pela forte carga existencial ou bizarra de algumas delas (como a dos animais auto-destrutivos de The Bird, the Spider and the Octopus).
A figura aí ao lado é publicidade da Virgin Digital, concorrente do iTunes. A idéia é descobrir no meio desse cenário dadaísta figuras que representem as bandas. Tem Rolling Stones, Blur, Smashing Pumpkins, Scissors Sisters, etc.
Clumsy (2003), de Jeffrey Brown, é mais um desses quadrinhos autobiográficos sobre os relacionamentos de seus autores. Brown apresenta, através de seu traço frágil (que, dizem alguns, representa a sua própria fragilidade), o início e o fim de seu namoro com Theresa, com todos os momentos pequenos (e, dizem alguns, patéticos) que fazem parte de qualquer relação. Declarações de amor por telefone, saídas para comprar remédio para a amada, banhos de mar à dois e bastante sexo (dizem alguns, patético). O próprio Brown diz que as críticas feitas a Clumsy na verdade são dirigidas a sua hiper-sensibilidade (que, dizem alguns, é na verdade infantilidade) e não exatamente à obra. Faz algum sentido, no fundo Clumsy é uma história interessante sobre pessoas não tanto.