30.11.05

Duh!

O projeto dontclick.it é uma pesquisa bem curiosa sobre os nossos hábitos de uso de interfaces. A idéia é, como o nome diz, navegar pelo site sem usar nenhum botão do mouse enquanto ele grava e analisa seus movimentos (e cliques). Bem legal a parte que mostra algumas alternativas para ativar funções numa página sem a necessidade de clicar (não clique em Explore e depois não clique em The Button Lab).
Já adianto, a vida sem botões é bem mais difícil do que se pode imaginar.

Mais uma dica do Ronex.

29.11.05

Ameaça alienígena

O físico Richard Carrigan alerta: o (até agora) inofensivo programa SETI@home, para busca de sinais de vida inteligente fora da Terra, pode colocar em risco milhões de computadores na Terra caso algum E.T. mal intencionado resolva enviar sinais maliciosos.
Os responsáveis pelo programa dizem que isso é improvável já que
dificilmente um ser extra terrestre conseguiria entender o funcionamento dos computadores terrráqueos de forma a criar vírus para eles.
Parece que alguém está levando aquele final horrendo do Independence Day a sério.

Via KurweilAI.net.

24.11.05

Mais capas

Raymond Pettibon, o responsável pela clássica capa do clássico Goo, começou através de trabalhos dentro da cena punk de Los Angeles (chegou a ser baixista do Black Flag) e ficou conhecido por seus desenhos compostos por imagem e texto, com cara de HQ. Algumas de suas obras podem ser vistas aqui e aqui.

23.11.05

“It’s a strange world, isn’t it?”

Pois é, Jeffrey Beaumont tinha razão: web zen.

19.11.05

TDR

Achei os culpados por coisas como essa aí ao lado: The Designers Republic. Para entender um pouco melhor (ou não): entrevista 1 e entrevista 2. E, pra constar, o site da Warp é deles também.

Go eaaaast!

Cartazes poloneses: Polish Poster Gallery e PolishPoster.com.

Nada a declarar.

Valeu, Taci.

16.11.05

Quase animação

Parables: An Anthology reúne 4 livros do animador e cartunista canadense Michel Gagné. Nessa coleção ele conta, através de paisagens surreais e monstros mais ainda, histórias simples e fáceis, que só não podem ser consideradas infantis pela forte carga existencial ou bizarra de algumas delas (como a dos animais auto-destrutivos de The Bird, the Spider and the Octopus).
Mas independente dos temas de suas histórias e de seu público-alvo, Gagné realmente chama a atenção por sua arte. Os seus quadros são sempre cheios de movimento, o que lembra o cartunista com veia de animador Jeff Smith ou o animador com veia de cartunista Bill Plympton. Mas a gigante diferença entre eles é que o grau de esquisitice dos mundos de Gagné não tem comparação com mais nada.

15.11.05

Mais um pouco de música

O programa Morning Becomes Eclectic da KCRW, rádio universitária californiana, tem um arquivo impressionante de passagens diárias por seus estúdios, indo de White Stripes a ilustres desconhecidos passando por Gang of Four e M.I.A.

Valeu mais uma vez, Ronex.

Você vê música?

A figura aí ao lado é publicidade da Virgin Digital, concorrente do iTunes. A idéia é descobrir no meio desse cenário dadaísta figuras que representem as bandas. Tem Rolling Stones, Blur, Smashing Pumpkins, Scissors Sisters, etc.

Valeu, Ronex.

10.11.05

que comprem bicicletas!

Por falar em bugs, um do sistema da vida real.
Com a desvalorização abrupta da moeda local e uma crise de combustível, os cidadãos do Zimbábue correram atrás de alternativas acessíveis, como transporte público e , tchanam : bicicletas !
Conclusão : O preço das bicicletas subiu 1.838%, e dos transportes públicos 200%.
Levando a inflação anual à média de 400%.
Dimiuindo ainda mais o parco investimento no país.
E provocando mais desvalorização da moeda e mais pobreza.

A não ser, imagino eu, da "A.Z.P.V.B" (Associação Zimbabuense de Produtores e Vendedores de Biciletas, Monociclos e Similares). Cujo presidente deve estar recebendo uma medalha no palácio do rei. Empresário cujo filho vai estudar em Cambridge.
Esse filho do chefe da AZPVB depois vai voltar ao país e iniciar uma revolta, derrubar o rei e instaurar uma teocracia fundamentalista. E vai matar o rei. E depois vai ficar rico usando o país como Base para o tráfico internacional de (armas/órgãos/cds do CharlieBrown). E vai dizer ao povo que as novas bicicletas vão estar chegando logo, logo... logo depois deles acabarem com o grande satã : O país que produziu e vendeu as malditas bicicletas inflacionadas para o comércio local (na época, provavelmente vai ser a China) .
Ciclistas-Bombas-Imigrantes nas ruas de Pequim vão eventualmente matar um turista Sueco. O que vai levantar o debate da facilidade de adquirir e transitar com uma bicicleta no mundo. E o William Bonner, com 198 anos, vai dizer que "o congresso nacional aprovou, por 30000 votos a 12, a lei que obriga todo o veículo a ser autorizado pela Interpol e movido à (gasodiesel / biolina / alcool de papoula / sei la.. o que estiverem vendendo na época). Ficam proibidos os veículos civis-não-poluentes".
Sorte minha, que nunca gostei de bicilcetas...

De volta à realidade, pelo menos o governo (do rei, olhem só) continua atento na hora de reprimir as violentas manifestações dos mais pobres entre os pobres.

via Folha

9.11.05

De volta para o futuro

Muito boa a mensagem que esse cara recebeu da Amazon:

Dear Amazon.co.uk Customer,
We’ve noticed that customers who have purchased Hot Fuss by The Killers have also ordered Hot Fuss by The Killers. For this reason, you might like to know that Hot Fuss will be released on November 21, 2005. You can pre-order your copy for just GBP 11.99 by following the link below.

A casa caiu/está caindo/vai cair - pt. 2

Acabei de descobrir que o post de ontem sobre bugs é o primeiro de uma série de três da Wired chamada Bugging Out. O segundo, sobre o que é um bug e como ele surge, está aqui. A única coisa que me chamou a atenção foi a declaração do professor Daniel Jackson. Ele diz que os "bugs dos programas de hoje não são resultados de poucos testes". Não é a minha experiência, o que vejo é que a extrema maioria dos projetos e empresas tem uma péssima disciplina para testes (quando tem alguma). Isso não significa que essa seja a única causa de bugs pelo mundo afora, mas pelo menos os mais grosseiros poderiam ser evitados caso tratados com "respeito".
Para quem interessar, o título do terceiro artigo é Microsoft's Secret Bug Squasher.

blog sciam

Blog dos editores da Scientific American
Boa discussão. Principalmente pelo fato de serem os caras que estão na linha de batalha contra uma multidão de pessoas histéricas.

8.11.05

A casa caiu/está caindo/vai cair

Interessante a lista dos 10 maiores bugs da história compilada pela Wired. O loop infinito de reboots dos switches da AT&T e o gasoduto "cavalo de tróia" dos americanos para os soviéticos são os mais legais.

3.11.05

sacanagem grossa

O jornalista Gonçalo Júnior, autor do obrigatório A Guerra dos Gibis e do delicioso Tentação À Italiana, acaba de acrescentar mais uma pérola em sua bi(bli)ografia: Quadrinhos Sujos, antologia em quatro volumes das chamadas Tijuana Bibles, espécie de versão nos quadrinhos americanos dos "catecismos" do nosso Zéfiro. Só que lá, no lugar das freiras, padres, primas carolas e afins, quem entra na dança e Minnie Mouse, Olivia Palito, Branca de Neve...

1.11.05

Read Yourself Raw

O site parece tão bom que não deve ser nenhuma novidade, eu é que devo ser o último a descobrí-lo. Alan Moore entrevista Brian Eno, perfis rápidos de um monte de autores legais com comentários caçados por aí de suas principais obras, recomendações de leitura de gente como o mestre, previews de HQs que estão por vir, etc, etc, etc.

Google e a (provavelmente) boa escrita

De uns tempos pra cá tenho usado o Google como um corretor ortográfico/dicionário/gramática. A coisa funciona mais ou menos assim: estou escrevendo em inglês e não sei, por exemplo, se o correto é "welcome on my place" ou "welcome at my place". Ao invés de procurar em algum lugar confiável (leia-se livro que não tenho por perto), coloco os dois termos no Google. O primeiro retorna 78 resultados e o segundo 511. Portanto, estatisticamente, há 6.5 vezes mais chances de que a expressão seja escrita com at e essa é então a minha opção.

Desajeitado

Clumsy coverClumsy (2003), de Jeffrey Brown, é mais um desses quadrinhos autobiográficos sobre os relacionamentos de seus autores. Brown apresenta, através de seu traço frágil (que, dizem alguns, representa a sua própria fragilidade), o início e o fim de seu namoro com Theresa, com todos os momentos pequenos (e, dizem alguns, patéticos) que fazem parte de qualquer relação. Declarações de amor por telefone, saídas para comprar remédio para a amada, banhos de mar à dois e bastante sexo (dizem alguns, patético). O próprio Brown diz que as críticas feitas a Clumsy na verdade são dirigidas a sua hiper-sensibilidade (que, dizem alguns, é na verdade infantilidade) e não exatamente à obra. Faz algum sentido, no fundo Clumsy é uma história interessante sobre pessoas não tanto.

impopulares

8 entre 10 vezes que eu procuro material para colocar aqui, minha opinião é modificada de alguma forma. O post abaixo, por exemplo, começou como um texto muito bravo sobre a conivência do governo brasileiro a favor dos EUA.
Então vou começar a postar citações das quais eu discordo(ava). Altamente impopulares para mim, mas corretas.
A citação abaixo eu cruzei procurando coisas sobre os perigos da semi-ciência que se vê nos jornais.

"The charlatan is always the pioneer. From the astrologer came the astronomer, from the alchemist the chemist, from the mesmerist the experimental psychologist. The quack of yesterday is the professor of tomorrow."Sir Arthur Conan Doyle
Sobre o assunto, o pior de ser o cético é saber que voce vai ser o pato do futuro.

Ja Ganhou!

Alguem acaba de ganhar meu voto.
Artigo da Reuters sobre a visão de Washington sobre o Brasil
Com Mensalão ou sem, senti uma pontada de orgulho.
E quer saber : dinheiro de banco para comprar bancada do PL? Da próxima vez faz uma vaquinha que eu participo.