War in Rio, o jogo

Ao invés de "Conquistar 24 territórios" temos "Conquistar 24 favelas", ao invés daquelas cores sem graça para definir os exércitos temos BOPE, C.V. e outros, ao invés de brigar pelo distante Dudinka, agora o negócio é matar (ou morrer) pelo Morro da Providência: War in Rio.

Daniel Clowes nos Simpsons

Encontro de gigantes. Daniel Clowes participou de um episódio recente de Os Simpsons. O programa foi ao ar na semana passada nos EUA e deve demorar um pouco para chegar por aqui.

Enquanto não pinta num YouTube da vida, a prova esta aqui, nestas imagens divulgadas no blog da Fantagraphics. , ele aparece autografando um exemplar de Ghost World que a Lisa compra na loja de quadrinhos da cidade.

Em tempo: Alan Moore e Art Spiegelman também aparecem no episódio...

Trigger happy... e de grátis!

"Trigger happy", do jornalista britânico Steven Poole, é certamente um dos melhores livros sobre a cultura e a estética dos videogames que já li. E a boa notícia é que o autor liberou a íntegra do texto em PDF para download gratuito aqui.

Abaixo, um dos meus trechos preferidos:

[Pac-Man] é o consumidor puro. Ele parece acreditar que, se comer o suficiente, (...) irá atingir um estado de satisfação pessoal, de completude circular. Mas isso nunca vai acontecer. Ele está condenado para sempre ao vazio metafísico. Trata-se de uma fábula trágica em cores primárias.

xkcd - 1337

1337 é uma série especial do xkcd, contando a história de Elaine, a melhor hacker de nossa era, com participações especiais de Lawrence Lessig, Steve Jobs, Richard Stallman e Cory Doctorow. Imperdível.

Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5

Sobre o título da tira, ver Leet (Wikipedia).

E fica também a dica de matéria recente da Wired com Randall Munroe, o autor.

Propaganda errada contra aquecimento global

Você trabalha para o Greenpeace e precisa preparar uma campanha para conscientizar as pessoas sobre os perigos do aquecimento global. Fotos de paisagens costeiras embaixo d'água e rios completamente secos devem funcionar, certo?

Não segundo o BLDBLG. Em um post relativamente longo o blog explica porque essa não é uma grande idéia: paisagens drasticamente modificadas tendem a estimular o turista do futuro (e do exótico) que existe em cada um de nós. Se é pra resolver a coisa através de medo (ênfase no se), o blog sugere usar sexo ou crianças.

Bela argumentação, em especial no trecho em que o autor, por exercício, inverte o "antes" e o "depois" de um par de fotos e inventa uma justificativa que mostra que um vale verde e cheio de vida pode ser algo imoral.

DFA Radio Mixes

Sugestão séria, aproveitando a passagem de LCD Soundsystem e The Rapture pelo Brasil nessa semana, são os mixes do pessoal da DFA. Até agora ouvi um dos últimos, do Tim Sweeney e o primeiro (a transição do Dirty Three para o Six Finger Sattelite é histórica), feito pelo chefão da gravadora lá em 2005. Ambos finíssimos.

Homem-bomba no Halo 3

Clive Thompson conta na Wired sua experiência deveras curiosa no Halo 3. Ele diz que, cansado de ser trucidado no jogo por moleques que têm todo o tempo do mundo para treinar e ficarem realmente bons (enquanto ele é um adulto com todas as obrigações de um adulto e que, portanto, não tem tanto tempo para gastar se aperfeiçoando), decidiu adotar uma estratégia não muito bem vista no mundo real: se matar com o objetivo de matar o inimigo, ou guerra assimétrica.

A partir daí ele faz a distinção entre "os que têm" e "os que não têm", e passa a entender um pouco melhor o que leva alguém a dar a própria vida para tirar a de outro.

Instrutivo.

Proibido fotografar

O arquivo, por enquanto, não é dos melhores, mas a idéia é genial. O site Strictly No Photography se propõe reunir exatamente o que seu nome diz: fotografias tiradas em lugares onde é proibido fotografar. Tem fotos de obras de arte, órgãos de governo, shows de rock (Tom Waits e Nick Cave, por enquanto) e até de um bizarro "implante de testículo".

História e popularidade das linguagens de programação

Muito instrutivo o diagrama com o histórico das linguagens de programação feito pela O'Reilly [link direto para o pdf] dando a noção clara da Torre de Babel que é a produção de software hoje.

Uma outra visão interessante é a de popularidade das linguagens.

É legal comparar as duas para ter uma noção do que está por vir e de onde está vindo. Por exemplo, Erlang [Wikipedia], cada vez mais comentada nesse mundo tomado pelos multi-core, nem aparece no histórico. Mas no segundo link dá pra ver que, apesar de pouco popular, ela tem sido muito comentada (seção "What languages are people talking about?").

Ambas as dicas do Vinícius.

À imagem e semelhança

Ah, esses japoneses...