22.1.07

Termos obrigatórios para o intelectual do século XXI

Realidade aumentada, Racionalidade Bayesiana, Escatologia Cosmológica, Paradoxo de Fermi, Engenharia Memética são alguns dos muitos conceitos que George P. Dvorsky(Sentient Developments) considera necessários para se compreender o mundo em que vivemos/viveremos.

A maior parte deles é bastante plausível, a dúvida é se realmente serão aplicados ainda nesse século.

Via Warren Ellis.

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18.1.07

E quem disse que era pra ser divertido?

Há cerca de duas semanas o video game Super Columbine Massacre RPG!, obviamente sobre o tiroteio promovido por dois adolescentes na escola americana, que deixou 14 mortos (contando com os 2 assassinos suicidas) e 24 feridos, foi retirado da Slamdance Guerrilla Gamemaker Competition. Alegou-se que a ação foi motivada por questões morais, que poderiam ter impacto negativo sobre o festival.

Parecia mais uma daquelas infinitas discussões sobre liberdade de expressão, imoralidade x hipocrisia, etc, etc, etc até que Clive Thompson lembrou em artigo na Wired que video games NÃO SÃO obrigatoriamente entretenimento. Ao descrever o jogo mostrando como a ênfase está na narrativa e não na violência dos gráficos toscos, ele sugere que o ponto de vista da análise deveria mudar de "como é divertido matar e trucidar adolescentes inocentes" para "uma viagem pelas mentes de dois sociopatas". Independente de se concordar com os argumentos ou não, é bom considerá-los pelo menos.

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13.1.07

Apertem os cintos, o piloto sumiu

Antes de mais nada, não sou adepto de histeria (o link que explicava a razão do post está quebrado, então aviso - ele era sobre a "tomada" de São Paulo pelo PCC, naquela fatídica segunda-feira).

Mas uma olhada rápida na home do G1 (e provavelmente na de qualquer outro portal de notícias brasileiro) e 3 assuntos saltam aos olhos:
Fato, temos um problema. Falta de sorte generalizada, talvez? Até poderia ser, mas algumas outras notícias de outras datas fazem acreditar que não. É só checar o histórico dos acidentes nas obras do metrô ou sentir a situação do tráfego áereo brasileiro nos 368 resultados retornados na busca pelas palavras "caos" e "aeroportos" no G1. Nos últimos dias houve problemas no mesmo Cindacta 2 em Curitiba por falta de energia elétrica. Difícil acreditar, mas é isso aí: faltou energia elétrica!

Talvez haja alguma dica sobre o que há de errado em artigo publicado em 28/12/06, ainda no mesmo portal, sobre as catástrofes nigerianas, que fala sobre explosões de oleodutos e acidentes aéreos. Dizem que lá o problema é corrupção. Aqui também pode ser.

Ou talvez tenhamos algo a resolver com os engenheiros e a engenharia desse país.

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12.1.07

Faça você mesmo


Imprimir objetos 3D: é pra isso que serve um fabricador Freeform (fabber), uma máquina para prototipação rápida. Essas máquinas, cujo custo pode chegar a ordem de milhões de dólares, fazem parte da rotina de designers e engenheiros na criação e visualização de modelos. Mas agora o grupo do projeto Fab@Home da Universidade de Cornell (EUA) pretende fazer com que fabbers cheguem ao mercado por muito menos, reduzindo o custo de sua fabricação a US$2400,00 por unidade, tornando-os acessíveis para qualquer um. Da página do projeto:
"Um fabber possibilita criar novos designs, mandar objetos por email para outros donos de fabbers e o mais importante - liberar suas idéias. Assim como MP3s, iPods e a Internet liberaram o talento musical, nós esperamos que blueprints e fabbers democratizem a inovação."
É interessante o paralelo entre fabbers e computadores que o coordenador do projeto Hod Lipson faz em matéria da New Scientist, lembrando que apenas grandes instituições possuíam computadores até o fim dos anos 70 quando, devido a redução de tamanho e custo, passaram a ser produzidos e vendidos em larga escala, para o usuário comum.

Vale uma olhada no vídeo com a fabricação de um pulseira de relógio, que faz pensar em como será o mundo em que teremos um fabber conectado à porta USB de todo PC.

Via Beyond the Beyond.

Update: Vale o post do Tim O´Reilly sobre o assunto, em que usa a threadless.com para falar sobre a "democratização da fabricação". Legal mesmo é a sua pergunta:
"Quão distante está o futuro em que a economia criativa ultrapassa a fina barreira que separa 'informação' de 'coisa'?"

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4.1.07

Ecletismo fino

Definitivamente não sou muito fã de Four Tet, mas o seu DJ Kicks é excepcional. Crédito tem que ser dado para o cara que coloca o free jazz de Heiner Stadler logo na seqüência de Curtis Mayfield. Ou liga Akufen a Animal Collective. E o mais importante de tudo, sem que a coisa toda pareça um exibicionismo de conhecimento musical sem sentido.

Mas aconselho ouvir a opinião de quem, com ou sem pedantismo (opinião de cada um), entende pra valer do assunto: crítica do Pitchfork.

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Sobre o que você é otimista? Por que?

Essa é a pergunta de 2007 da Edge.

O que é a Edge e o que é a sua pergunta anual? Falamos sobre isso ano passado.

Algumas boas respostas desse ano: Cory Doctorow (copyright), David Gelernter (software além do hardware), Alison Gopnik (evolução através das gerações), Rodney A. Brooks (conquista do espaço), Kevin Kelly (futuro propriamente dito) e Jaron Lanier (comunicação e realidade virtual).

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3.1.07

Dicas de especialista

O TechCrunch, blog dedicado exclusivamente a cobrir produtos e empresas da Web 2.0, postou (mais) uma lista de empresas sem as quais não se pode viver, apresentando o que há de mais interessante/útil/produtivo/econômico na Internet hoje. Alguns itens são exclusivos para os EUA, mas todo o resto é formado por boas dicas para qualquer um, em qualquer lugar.

E para os mais desocupados, sugiro procurar todos os serviços listados (e uma infinidade de outros) no pôster FooBar, da EbOY.

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